quinta-feira, 1 de abril de 2021

Angico



Angico: para que serve esta planta, e os cuidados no consumo dela!

O chá ou a tintura da casca de Angico serve de remédio caseiro para fortalecer a raiz do cabelo, combater caspa e seborreia. Junto com o jaborandi, a planta é procurada para tratar queda capilar. E tem mais…

Rica em alcaloides, mucilagens e taninos, Angico conta com propriedades medicinais que incluem ações depurativa, cicatrizante, emulsificante peitoral, hemostática e adstringente.

Angico é popularmente utilizada como tratamento natural contra tosse, coqueluche, doenças sexualmente transmissíveis, distúrbios no útero, contusões e reumatismo, além de promover a depuração e estimular a proteção do fígado.


Como você pode notar, as possibilidades terapêuticas são bem variadas, podendo beneficiar diversos órgãos e/ou sistemas.

Na medicina popular, o vegetal é aproveitado por meio da extração de seus princípios ativos da goma (resina) ou casca de Angico, através de tintura, xarope, maceração ou infusão. Existe também o óleo, que não é um tipo de óleo essencial, pois angicos não são plantas aromáticas.

O óleo vegetal ou azeite de Angico costuma ser obtido da casca, por maceração. Ele é usado externamente na intenção de aliviar dores (musculares ou reumáticas) e catarro preso no peito, na forma de compressa aquecida.

Há indícios de que ele seja empregado internamente por algumas comunidades na tentativa de tratar câncer. Porém, não existem estudos científicos comprovando este uso e, claro, seus resultados.

Mesmo assim, banhos de assento de chá da casca de Angico são alternativas para tratamento de leucorreia e gonorreia. Outro uso é o chá da casca contra resfriados, gripe, faringite, inflamação nos pulmões, catarro, debilidade orgânica e raquitismo.


Algumas pessoas buscam na goma de Angico dissolvida a solução para asma, bronquite, tosse e outros incômodos respiratórios. O xarope da casca da árvore pode ser remédio natural para angina e diarreia.

Atenção: este post tem função de informar. Não substitui consulta e prescrições médicas. Plantas medicinais podem ter contraindicações e interações medicamentosas. Consulte sempre um naturopata ou fitoterapeuta e seu médico antes de começar qualquer tratamento.

Importante: Angico e seus derivados são totalmente contraindicados para grávidas, lactantes, idosos, pessoas que sofrem de diarreia crônica e crianças, especialmente as menores de 6 anos.

Os angicos estão catalogados como plantas tóxicas para humanos e gado. Suas folhas e sementes possuem ação fortemente alucinógena. Em caso de superdosagem, normalmente, é necessário fazer lavagem gastrointestinal, tratamento de sintomas e acompanhamento clínico.

E mais: o uso excessivo da planta pode causar feridas nas mucosas e comprometimento do septo nasal. É desaconselhável ultrapassar a dosagem recomendada por um profissional.


Ao preparar banho ou chá, as cascas devem permanecer somente pelo tempo indicado, para que a concentração dos princípios ativos da planta não aumente além do indicado.
Angico: características e usos

Angico é, na realidade, um nome comum dado a inúmeras espécies de árvores nativas da América tropical e subtropical. Boa parte delas é brasileira.

Fazem parte da categoria os gêneros Parapiptadenia, Piptadenia e Anadenanthera, da subfamília Mimosoideae. Como exemplos de Angicos, temos:

Angico do cerrado (Anadenanthera falcata; Leguminosae – Mimosaceae)
Angico-branco liso (Anadenanthera colubrina; Leguminosae – Mimosaceae)
Angico-vermelho (Anadenanthera macrocarpa; Leguminosae – Mimosaceae)
Parapiptadenia rigida

As árvores fornecem boa madeira que, por ser amarga, dificulta a ocorrência de fungos e insetos. Por isso, é muito procurada pela construção civil, por exemplo. Mas também possui uso medicinal, embora resultados ainda precisem de comprovação científica.

As variedades mais aproveitadas na medicina popular – ou, pelo menos, com maior documentação – são o Angico do cerrado, o vermelho e o branco.

Tribos indígenas sul-americanas e caribenhas costumam recorrer a elas para rituais, sendo este uso atribuído a um componente, um alcaloide psicoativo chamado bufotenina.

Como você viu hoje, Angico é uma planta considerada medicinal, contudo, ainda requer estudos – e não dispensa cuidados devido sua ação psicoativa. Converse com um profissional capacitado antes de começar qualquer tratamento. (drervas)


 

História da Aromaterapia



Um pouco da História da Aromaterapia

As culturas mais antigas valorizavam os benefícios terapêuticos dos óleos de plantas aromáticas. A antiga literatura védica da Índia e os textos históricos da medicina chinesa documentam a importância dos óleos aromáticos para a saúde e para a espiritualidade.

Registros procedentes do Oriente mostram que destilarias primitivas já eram empregadas há 5.000 anos, embora provavelmente produzissem loções em vez de óleos essenciais.

Hipócrates, considerado “o pai da medicina”, utilizava fumigações aromáticas para erradicar a praga de Atenas, e os soldados romanos se fortaleciam em banhos aromáticos e massagens. No entanto, as tradições aromáticas mais interessantes pertencem aos antigos egípcios. Médicos do mundo todo iam ao Egito aprender a cura pelos aromas com os mestres de então.

No ano 1.000 D.C., o médico Avicenna introduziu o sistema de arrefecimento no processo de destilação, fazendo da extração dos óleos essenciais um processo mais refinado e eficiente.
Progressos Ocidentais

Acredita-se que a aromaterapia foi trazida para o mundo ocidental no tempo das Cruzadas. Há registros da utilização de óleos essenciais durante a praga do século XIV. No entanto, foi durante os séculos, XVI e XVII que a aromaterapia se difundiu. No fim do século XIX, experimentos científicos realizados sobre as propriedades antibacterianas das plantas começaram a esclarecer a composição química e a potencial força curativa dos óleos essenciais. Infelizmente, em vez de levar a um aumento do uso dos óleos essenciais, esforços foram feitos no sentido de imitar as suas propriedades e, de modo crescente , os equivalentes químicos sintéticos vêm sendo empregado no lugar dos óleos essenciais das plantas.

Os grandes estudiosos de ervas, europeus, entre eles o inglês Nicholas Culpeper, escreveram bastante sobre seus benefícios. Nos dois últimos séculos, os cientistas ampliaram consideravelmente os conhecimentos sobre as propriedades químicas do óleo de planta.

“Culpeper” relacionou as propriedades de muitas ervas.

A reintrodução do uso dos óleos essenciais começou então nos anos 1920, com o trabalho de um químico francês, René Maurice Gattefossé, que sentiu-se atraído pelo potencial terapêutico dos óleos essenciais. Ele descobriu que o óleos essenciais da lavanda (alfazema) curava rapidamente uma queimadura em sua mão e que muitos óleos essenciais eram melhores antisépticos que seus correspondentes sintéticos. Foi Gatefossé quem cunhou o termo “aromathérapie”.

Dr. Jean Valnet, um cirurgião do exército francês, incrementou as pesquisas utilizando óleos essenciais no tratamento de soldados feridos em batalha. Mais tarde, ele usou óleos essenciais com grande sucesso em pacientes de um hospital psiquiátrico. Em 1964, Valnet publicou seu livro Aromathérapie. Considerado por muitos como a bíblia da aromaterapia.

Marguerite Maury uma terapeuta da beleza, nos anos 1950, introduziu clínicas de aromaterapia na Grã-Bretanha. Ela ensinou a esteticistas como usar os óleos essenciais, em massagens, para oferecer tratamentos de rejuvenescimento personalizados aos clientes. Nos últimos anos, a aromaterapia evoluiu além da terapia da beleza. Agora é reconhecida como uma parte importante dos tratamentos complementares.

Pesquisas têm sido aceleradas nas universidades e em muitos hospitais de todo o mundo. Os resultados têm nos proporcionado um conhecimento muito mais profundo a respeito dos óleos essenciais, assim como uma conscientização ainda maior do seu poder excepcional. (scribd)


 

Abacateiro

Persea americana Mill. - ABACATEIRO
Nome científico: Persea americana Mill.
Família: Lauraceae.
Sinônimos botânicos: Laurus persea L., Persea americana var. angustifolia Miranda, Persea americana var. drymifolia (Schltdl. & Cham.) S.F. Blake, Persea americana var. nubigena (L.O. Williams) L.E. Kopp, Persea drymifolia Schltdl. & Cham., Persea edulis Raf. (nome ilegal), Persea floccosa Mez, Persea gigantea L.O. Williams, Persea gratissima Gaertn. (nome ilegal), Persea gratissima var. drimyfolia (Schltdl. & Cham.) Mez, Persea gratissima var. macrophylla Meisn., Persea gratissima var. oblonga Meisn., Persea gratissima var. praecox Nees, Persea gratissima var. vulgaris Meisn., Persea leiogyna Blake, Persea nubigena L.O. Williams, Persea paucitriplinervia Lundell, Persea persea (L.) Cockerell (nome inválido), Persea steyermarkii C.K. Allen.

 

Outros nomes populares: abacado, abacateiro; aguacate (esperanto); palta; bego; avocado, west indian avocado, ashue (inglês); avocat, zabelbok (francês); avvocato (italiano); avocado (alemão).

 

Constituintes químicos: tanino; metil-eugenol; abacatina (princípio amargo); dopamina; quercitna; perseitol; proteínas; mucilagens; óleo essencial; flavonóides; estragol; anetol; possui quantidades variáveis de matéria insaponificável (máx. 2%); hidrocarbonetos, ácidos voláteis, esteróis (sitosterol, campesterol), aminoácidos; vitaminas (A, B, D, E, G) e lecitina. É rico em potássio, cálcio, fósforo e ferro. Abscisina (sementes).
Fruto: 20 a 25% de óleo, além de: ácidos graxos, hidratos de carbono, substâncias minerais, proteínas, ácido acético, ácido málico, carboidratos, dopamina, esparagina, metil-eugenol, d-perseitol, taninos e vitamina E.

 

Propriedades medicinais: adstringente, afrodisíaca, antianêmica, antidiarréico, anti-helmíntico, antiidade, antiinflamatória, anti-reumática, antioxidante, anti-séptico das vias respiratórias, anti-sifílica, antitênia, antiuricêmico, balsâmica, carminativa, cicatrizante, colagoga, colerética, depurativo, digestiva, diurético, emenagoga, emoliente, estomáquica, rejuvenescedora, tônica capilar, umectante, vermífuga, vulnerária.

 

Indicações: abscessos, ácido úrico, afecções hepáticas, aftas, anemia, amigdalite, artritismo, indisposição, infecções da bexiga, bronquite, cansaço, caspa, cefaléia, cistites, cólica histérica, diarréia, disenterias, dispepsia, distúrbios da digestão, diurético, dor de barriga, dor de cabeça, eczemas do couro cabeludo, edemas, eructações, estomatite, estresse, febre intermitente, flatulência, gases intestinais, gota, hepatite, hipertensão, inchaço dos pés, indigestão, inflamações dos dedos, nevralgia do trigêmeo, nutritivo, panariços, queda de cabelo, reumatismo, infecções dos rins, rouquidão, secreções catarrais, sífilis, tosse, tuberculose, uremia, uretrites, varizes, verminoses, vesícula biliar, vias respiratórias, vias urinárias, regularizar o fluxo menstrual, ativar a excreção biliar, liberar a menstruação.

 

Parte utilizada: folha, fruto, semente, óleo, botões florais. As folhas devem ser usadas secas porque as verdes causam palpitações cardíacas.

 

Contra-indicações/cuidados: não é indicado para quem faz regime de emagrecimento ou manutenção de peso, por ser muito calórico e gorduroso. Sem contra-indicações ao uso externo.

 

Modo de usar:

 

Uso interno:
- infusão: 50 g de folhas secas em 1 litro de água. Tomar 1 xícara 3 a 4 vezes ao dia.
- infusão: 1 colher (sopa) de folhas secas ou flores picadas em 1 litro de água. Tomar 3 xícaras(chá) por dia. Tomar morno;
- brotos, por infusão: indigestão, libera a menstruação;
- caroço raspado: disenteria, depurativo;
- caroço, por infusão: anti-helmíntico;
- infusão das folhas secas: diurético, doenças renais, hepáticas e da bexiga, artritismo, gota e ácido úrico, ativar a excreção biliar, regularizar o fluxo menstrual, carminativa e anti-séptico das vias respiratórias, nevralgias do Trigêmeo, antiinflamatória, digestiva, doenças renais.
- extrato fluido: 2 a 10 ml por dia;
- extrato seco: 1 g ao dia;
- fruto in natura: obstipação intestinal, diurético, elimina cálculos renais, contra artritismo e contém muitas vitaminas.
- pó do caroço, diluido em água: dor de barriga, varizes.

Uso externo:
- decocção da semente ralada: compressas locais, várias vezes ao dia: antiinflamatória;
- caroço ralado e posto em álcool: fricções (contra reumatismo).

  • Obs.: Nâo se dispondo de folhas previamente secas e necessitando fazer uso interno do chá, ao invés de infusão deve-se fazer decocção (ferver pelo menos por uns 5 minutos), com o vasilhame destampado (para a evaporação dos componentes tóxicos). (plantamed)

Angico

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